Conteúdo/ODOC - A Polícia Civil investiga a mãe de Davi Lucas, de 5 anos, que morreu carbonizado após um incêndio em casa, em Cuiabá. Andreia Cristina, de 23 anos, prestou depoimento com versões contraditórias sobre o caso, o que levantou suspeitas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que agora apura se houve negligência ou possível responsabilidade dela na tragédia.
O incêndio aconteceu na tarde de terça-feira (3), destruindo completamente o barraco onde Davi morava com a mãe. Segundo relatos iniciais, uma explosão teria iniciado o fogo, que se alastrou rapidamente devido aos fortes ventos, dificultando a ação dos moradores que tentavam conter as chamas. Davi ficou preso dentro da residência e não conseguiu escapar a tempo.
Em depoimento à DHPP, Andreia afirmou que estava na cozinha quando ouviu uma explosão vinda do quarto, onde o filho estava. Ela relatou ter desmaiado e sido resgatada por um homem desconhecido, que desapareceu após o salvamento. No entanto, essa versão difere de declarações anteriores, nas quais ela mencionou estar no quarto e ouvir a explosão na cozinha. Essas inconsistências levantaram suspeitas entre os investigadores.
O delegado responsável pelo caso, Nilson Farias, ressaltou a necessidade de esclarecer as contradições nos depoimentos. "Ela hoje aqui, reafirmou de que estava em casa, quando teve a explosão e ou uma pessoa que retirou ela de casa e ela não teve contato com essa pessoa, que nunca mais a viu. O padrasto não estava em casa no momento e agora, a nossa função investigativa é aprofundar para saber se de fato isso é verídico, se não for, pra saber o que de fato aconteceu", explicou o delegado em entrevista para a TV Centro América.
